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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ainda do filme

Aqui ficam as perguntas feitas este Sábado, quando vimos o filme Toki Wo Kakeru Shoujo.

1. Identifica-te com a Makoto em três aspectos (se isso te for possível!)


2. Usemos duas frases emprestadas, uma ao filme, outra a um velhinho famoso:

“O tempo não espera por ninguém”, in quadro de giz do laboratório da escola da Makoto.

“We have no more beginnings”, de George Steiner

Pensa em alguns dos teus sucessos e insucessos à luz destas duas frases.


3. As viagens no tempo que Makoto faz, relembram-te de alguma oração que já fizeste a Deus? Quem saiu favorecido? Tu? Outra pessoa? Deus?

Desvio da reunião

A reunião do próximo sábado será desviada para a palestra que a UMB oferece à igreja mais quem quiser vir. Como tal, a palestra será no Sábado, dia 3 de Outubro, começa às 18:00 e estimamos que acabe às 19:30. Será o pastor Pedro Barbosa, da Igreja Baptista do Estoril e professor no Seminário Teológico Baptista, a falar sobre o tema das Religiões Orientais na nossa sociedade. Haverá espaço para perguntas e comentários no fim.

domingo, 27 de setembro de 2009

Ateísmo- uma perspectiva demasiado racional

Na minha óptica a racionalização da fé é uma espada de dois gumes. Se por um lado é saudável e natural que os cristãos sintam a sua fé como um todo irracional e, lá está, racional, fazendo muitas vezes uso desta última perspectiva para alcançar não-crentes, por outro lado o pensamento lógico é utilizado como maior arma do ateísmo de hoje em dia.
1- É um facto que o ateísmo ganha terreno. Os media, por exemplo, dão muita atenção a argumentos que rejeitem religião. Podemos assistir a isso na maior cobertura que exíste por parte da comunicação-social aos partidos políticos de esquerda, apoiantes em muitos casos de medidas que vão contra os princípios bíblicos que são, essencialmente, os defendidos pelo cristão. A essência do ateísmo é, basicamente, não acreditar em nada que seja inconveniente aos nossos ouvidos. Claro que não acreditar forçosamente em nada é mais suspeito do que acreditar em alguma coisa, mas a posição dos nossos amigos ateus é, convenhamos, de mais leve aceitação. Embora Jesus nos possa carregar os fardos, numa vida cristã existem lutas e regras, e as lutas não podem ser vencidas violando as regras estabelecidas. Coisa que um ateu, por exemplo, teria o prazer de fazer. Nada mais comum hoje em dia do que, por exemplo, denegrir a imagem de um colega de trabalho para conseguir o seu posto.
2 - É um facto que os argumentos do ateísmo são lógicos à luz das novas teorias científicas que hoje são quase impostas às crianças nas escolas (um tema que talvez ainda aborde numa outra oportunidade). Mas também devemos ter em conta que muitas dessas teorias não são ainda leis, e, como tal, não deviam ser ensinadas como não havendo "outras teorias credíveis para a origem do universo", por exemplo, e citando aqui um livro escolar meu. Os métodos ateus são agressivos e, muitas vezes, demagógicos. Com os media do seu lado é difícil encontrar contra-argumentos, mas eles existem. Para a questão do evolucionismo existe um palestrante excelente e bastante acessível ( na medida em que quem quiser eu empresto o dvd) e que já passou pela Marinha Grande, O Adauto Lourenço.
3 - É e deve ser um facto que a maioria dos cristãos se recusam a pactuar com o ateísmo e a criar assim "teorias a meio-termo", que são híbridos entre a fé cristã e as crenças ateístas. Uma sondagem nos EUA, por exemplo, demonstrou que a população estaria mais reticente em eleger um presidente ateu do que negro, judeu ou de etnia árabe. Isto deve ser uma imagem de força para nós.
Num mundo pós-moderno a lógica é sempre relativa. Os nossos argumentos lógicos têm menos valor até que os dos outros, porque a visão ateísta do mundo é imposta a todos os cidadão à nascença. Resta-nos procurar a parte emocional das pessoas, que tem um grande buraco no meio. Sem Jesus, a vida não é completa, e isso é válido para qualquer era em que vivamos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Conversões à maioria

Muitas vezes, sob o argumento da racionalidade, agimos em função de uma maioria, ou de um grupo de pessoas que exerce uma forte influência (consciente ou inconscientemente). Todos nos revemos em comportamentos que a dada altura, serviram para nos livrar do juízo de uma maioria que nos era próxima. No entanto, considero injusto que o monopólio desta forma de estar fique entregue às pessoas que crêem em Deus. Rapidamente um cristão é associado à imagem de uma ovelha acrítica que segue um rebanho mal orientado, mas raramente vestimos este estereótipo a uma pessoa de crença ateia. Talvez seja porque a posição ateia rejeita associar-se a qualquer tipo de crença, mas será que isto é mesmo possível? De igual modo, também ninguém considera que a crença em Deus possa ser o destino de um percurso marcado pelo pensamento racional.
Este artigo, Why I Believe Again (original e tentativa de tradução), é um testemunho de alguém que passou por uma experiência de conversão ao ateísmo (como que na estrada para Damasco, em alusão ao encontro do apóstolo Paulo com Jesus Cristo em Actos 9), mas que lentamente regressou à crença em Deus, por a sua racionalidade não lhe mostrar outro caminho possível. Espero que este artigo a ajude despir a roupa interior estereotipada sobre os temas da fé e da razão que jaz sob as roupas exteriores estereotipadas que já todos conhecemos (este sim, é o striptease saudável).

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Descontrair com filme

Depois de na semana passada termos olhado para o primeiro capítulo da Carta de Tiago, esta semana descontraímos. A próxima reunião é Sábado às 21:00 na igreja. Vamos ver um filme chamado Toki Wo Kakeru Shoujo (porque não dar uma pausa a Hollywood de vez em quando?), e, se sobrar tempo, fazer algumas perguntas com base no filme.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Queremos uma fé viva

Os jovens da Igreja Evangélica Baptista da Marinha Grande estão empolgados com o inicio das reuniões ao sábado à noite, com elas chega a partilha, a oração, o convívio e os estudos bíblicos que esperamos serem momentos ricos de aprendizagem com a palavra de Deus.
Começaremos já esta semana com o estudo da carta de Tiago, será o primeiro de três dedicados a esta epístola.
A carta de Tiago é voltada para questões mais práticas da fé cristã, o crente deve colocar a sua fé ao serviço do próximo, caso contrário essa fé é morta ( Tiago 2:26), deve ser um exemplo de humildade, na forma como olha as pessoas, sem parcialidade, contido na fala, sem orgulho. Entre outros estes são alguns dos temas abordados por Tiago nesta carta de grande valor para a vida das igrejas de Cristo.
Cremos que a Bíblia é suficiente para nos ensinar a viver de acordo com a vontade de Deus e o único sítio onde essa vontade está expressa, por isso damos especial importância ao seu estudo.
Até sábado então.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Estudo 1 de carta de Tiago

A próxima reunião será um estudo bíblico do capítulo 1 da carta de Tiago. Como tal, a Rita Magalhães, que vai conduzir o estudo, pede que os participantes leiam este capítulo em casa e tirem algumas notas, para chegarem à reunião melhor preparados.

A reunião será na igreja às 21:00 este sábado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O amor dos rituais

Frequentemente ouço a crítica ao ritualismo e às repetições que se fazem na igreja. Vêm principalmente das pessoas mais novas, e das pessoas que cresceram envolvidas numa grande carga de tradição religiosa. Curiosamente, é uma crítica que vem não só de pessoas dentro da igreja, como fora dela. É inegável que nos insensibilizamos aos falar e ouvir palavras que não são sentidas, fazer gestos que não percebemos realmente, cumprir formalismos com os quais não identificamos. Esse é o caminho que leva a um ritualismo vazio, sem sentimento ou significado, e que ao longo das gerações, ganha o nome de tradição. No entanto, isto não invalida o valor de algo que é feito repetidas vezes.
Sempre me foi ensinado que, na parábola do filho pródigo, o pai esperava por ele todos os dias, de tal forma que quando o filho finalmente regressou a casa, foi o pai o primeiro a vê-lo e a recebê-lo. Penso que não é abuso chamar a esta espera diária e repetitiva de ritual. Todos os dias, ir a um ligar de boa visibilidade, e esperar. Suponho que houvesse dias em que não tinha muita vontade. Depois de tantas vezes, o sentimento já não devia ser bem o mesmo. No entanto, independentemente do sentimento, houve uma perseverança mais profunda que o levou a não desistir do gesto de esperar para um dia voltar a ver o filho, e isso tornou a recepção tão especial, antes da festa propriamente dita começar.
Claro que o problema não está no ritual ou na tradição propriamente dita. Normalmente, na sua génese, estão cheios de significado. Cabe a quem os pratica procurar o significado e adaptá-lo aos nossos dias. O amor aproxima-se mais da perseverança de um ritual do que da flutuação da espontaneidade.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mostr'e'Conta de férias

A próxima reunião será no sábado às 21:00 na igreja. Vamos fazer um Mostr'e'Conta de férias. Será uma partilha sobre coisas que nos marcaram durante as férias, com recurso a objectos ou outros meios que ajudem a transmitir a ideia. É uma boa oportunidade para puxar pela cabeça e fazer balanços, relembrar algumas experiências ou até revigorar algumas decisões tomadas durante o Verão. Aproveitemo-la.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Justificar a existência

É sempre bom saber responder sobre o porquê de fazermos aquilo que fazermos. Justificar a existência deste blog é igualmente pertinente. Ontem, como o calendário indica, apresentámos este blog no culto de aniversário da igreja. Neste post, repetimos a ideia da apresentação.
Hoje em dia, vivemos repartidos em dois mundos: o real, dos átomos e moléculas, no qual respiramos e nos movemos, onde assumimos a nossa forma corpórea, e o virtual, feito de informação, texto, som e imagens codificados por zeros e uns. A tendência crescente tem sido a de o mundo virtual levar cada vez mais do nosso tempo, do pensamento, e até da nossa confiança. Nele comunicamos, aprendemos, divertimo-nos, trabalhamos. Os cristãos sempre têm vivido no mundo real. É nele que pensam na altura de evangelizar, de obedecer à Palavra de Deus ou de viver comunitariamente. No entanto, a internet está irrevogavelmente aí, não vale a pena gastar energias a tentar perceber se é boa ou má. É daquelas coisas que Marcos 7:15 não nos deixa. Cabe aos cristãos procurar formas de existir também no espaço virtual segundo a Palavra de Deus, com toda a fé que o advento da internet não foi nada que Deus não soubesse já desde o início dos tempos, e que a Sua Palavra foi-nos revelada com consciência de que estaríamos aqui e agora a ler este texto codificado por zeros e uns.
Os blogs têm sido nos últimos anos uma prova de que, na internet, também há espaço para proclamação do Evangelho, para uma prática ética e para a experiência de comunidade cristã. Singelamente, com recurso ao blog, os jovens da Igreja Evangélica Baptista da Marinha Grande dão agora a sua entrada neste mundo.