Calendário

terça-feira, 15 de março de 2011

Apresentação do livro O Misterioso Jesus

É já neste sábado a apresentação do livro O Misterioso Jesus, de Manuel Rainho. O livro analisa uma série de dados históricos recolhidos ao longo dos anos pelo autor, numa tentativa de confrontar as diferentes perspectivas existentes sobre quem foi Jesus Cristo.

Será sábado, dia 19, às 16:00 na Igreja Evangélica Baptista da Marinha Grande. Todos são bem vindos.

terça-feira, 8 de março de 2011

O período inter-bíblico


No próximo sábado, dia 12 de Março, vamos ter uma reunião dedicada ao tema do período inter-bíblico. A pergunta é muito simples. Afinal, o que se passou entre as últimas páginas do profeta Malaquias e as primeiras do Evangelho de Mateus? O que se passou neste fosso cronológico?


Vamos ter o pastor Emídio a dar-nos uma mãozinha neste tema. Excepcionalmente, a reunião será às 20:30, no sábado, dia 12 de Março, na igreja. Venham e tragam curiosidade.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Reunião de sábado

Amanhã, sábado dia 19 de Fevereiro, teremos reunião de oração. Fica para as 21:oo na igreja. Apareçam.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Apresentação do livro O Misterioso Jesus

É com muita alegria que podemos confirmar que no sábado dia 19 de Março, vamos receber o Manuel Rainho para apresentar o seu livro O Misterioso Jesus. Havemos de adiantar mais pormenores, mas para já, aqui fica um vídeo do Manuel a apresentar o seu livro num evento em Lisboa.


Para mais informações sobre o livro, podem consultar http://www.facebook.com/omisteriosojesus.

Reunião de estudo bíblico

Na próxima semana vamos ter reunião. Sábado, dia 12, às 21:oo na igreja, vamos ter reunião de estudo bíblico, orientada pela Maria José, sobre um excerto de I Pedro. Apareçam que são bem vindos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imaginação simples



Hoje, esta música está a aparecer nos noticiários porque passaram 30 anos da morte do assassinato de John Lennon. Penso que é uma música que todas as pessoas aprenderam a gostar sem chegarem a aprender a conhecê-la. Particularmente para um cristão, é difícil gostar dela por completo, porque a letra está carregada de elementos e de um espírito que colide com a perspectiva cristã das coisas. Desde imaginar que não existem Céu ou Inferno, ou querer a inexistência de países, ou não ter motivos pelos quais se deva matar ou morrer, querem dizer, no fundo "não era melhor se tudo fosse mais simples?". Não condeno o querer as coisas simples, desde que elas possam de facto ser simples. Poderia haver menos burocracia, as pessoas poderiam deixar de se chatear por pormenores periféricas, a linguagem poderia pregar menos partidas, poderia haver menos informação a distrair-nos das coisas importantes, poderia haver menos diversidade de oferta religiosa, as pessoas podiam ser menos orgulhosas e mais sinceras, etc. Há tantas coisas que poderiam e deveriam ser mais simples, e é essencial que consagremos uma parte da nossa criatividade, da nossa Imagine, a não só vislumbrá-las, mas também a pensar em formas de as atingir e perceber o nosso papel o processo.

Mas de modo nenhum devemos entregar-nos ao wishful thinking de John Lennon, e gastar tempo a pensar que "era tão fixe se". A espiritualidade cristã vive de outra atitude. Desperta-nos para a realidade como ela é, independentemente de ser complicada ou simples. Tanto devemos procurar ser simples como as pombas, como prudentes como as serpentes. Nem a própria "vida em paz" deve ser desejada de uma forma necessariamente simples.

Há em Imagine, um outro lado, que é o espírito de anexação, de querer que todos sejam como o autor da música, e que por fim, que todo o "mundo possa viver como um". Esta parece ser uma ideia retirada da espiritualidade oriental, em que a redenção envolve a nossa extinção e absorção pelo "Um". Mais uma vez, a espiritualidade cristã aponta outros caminhos. Segundo a Bíblia, seremos sempre um conjunto de "uns", cada um com os seus atributos e personalidade, cada um um ser individual e irrepetível, feito para durar pela eternidade fora. O discipulado cristão exige a crucificação do nosso eu, mas o efeito prático disso é a dádiva dos dons e a redenção do nosso ser. Estando dispostos a matar o nosso eu, receberemos o nosso verdadeiro eu. Aplicando ao relacionamento com os outros, de modo nenhum posso querer que os outros sejam como eu. Só posso querer que os outros sejam como Cristo, e, finalmente, se tornem eles mesmos. Em termos de respeito pela dignidade dos outros, isto bate John Lennon aos pontos.

No entanto, Imagine é uma canção lindíssima, que exprime desejos que poderia partilhar com Lennon, como as pessoas serem uma irmandade, não haver ganância nem fome, e até "não haver posses" está perto da ideia bíblica de sermos mordomos da Criação, e não proprietários. E em última instância, Deus deu a John Lennon um talento para a música e uma criatividade (simples) que só nos pode fazer bem apreciar. A beleza faz parte dos negócios de Deus. Vamos ouvir a música mais uma vez?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reunião para avaliação e planeamento

No próximo sábado, vamos fazer reunião, para falarmos sobre o que gostaríamos de fazer neste ano. Venham vocês e as vossas ideias.

Sábado, dia 16 de Outubro, às 21:00 na igreja.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um grande acontecimento

La nota de cumplimiento aparece primero con Juan el Bautista. Su mensage es: "Arrepentíos, porque el reino de los cielos se ha acercado". El mismo es un profeta en quien se está cumpliendo la profecía de Isaías 40:3: es la "voz del que clama en el desierto: Preparad el camino del Señor, enderezad sus veredas". Es, en efecto, el precursor mesiánico cuyo ministerio Marcos describe como "principio del Evangelio de Jesucristo" (Mr. 1:1), precisamento porque Juan el Bautista es el primero en anunciar que Dios está a punto de actuar, para salvación y juicio, por medio de "Uno que viene" (Mt. 3:7-12; Lc. 3:16-18) El está en el límite entre la era da la promessa y la era del cumplimiento: "La ley y los profetas eran hasta Juam; desde entonces el reino de Dios es anunciado..." (Lc. 16:16).
El Evangelio Hoy, Carlos Rene Padilla, 1975.

É nisto que eu creio, que num espaço de trinta e poucos anos tudo se resolveu. Penso que hoje não há nada que se compare a isto. O teaser do filme dos Transformers saiu um ano antes da estreia do filme, mas repito, nada que se compare a isto. Um povo, geração sobre geração, à espera do cumprimento de uma promessa. Ou seja, que milhões de pessoas viveram afectados pela pergunta "será que eu vou poder assistir ao cumprimento da promessa?", e que na hora da morte, só puderam esperar que talvez os seus filhos tivessem essa sorte. E não estamos aqui a falar apenas do maior e melhor espectáculo do Universo, mas da chegada da única resposta possível aos problemas e perguntas do Homem.
Há cometas que visitam a nossa galáxia de milhares em milhares de anos, mas a vida, morte e ressurreição de Jesus só aconteceram e só acontecerão dessa única vez, numa victória num só acto por xeque-mate, com consequências sobre toda a história. Quando João Baptista começou o seu ministério, sugerindo fortemente que as expectativas antigas estariam para se cumprir naquela geração de pessoas, só consigo imaginar que alguma sensação especial invadisse o coração das pessoas, que nem animais à espera do primeiro abanão de um terremoto.
Nós, os de hoje e desde há um tempo para cá, não tivémos o privilégio de assistir ao "limite entre a era da promessa e a era do cumprimento". Ao lermos a Bíblia, lemos o relato do que já aconteceu e podemos saltar as páginas, não temos de esperar. A imagem que me vem à mente é que nos resta contruir um filme. O enredo é rígido e vem escrito na Bíblia. O tom, o cenário e os personagens, vão sendo enriquecidos à medida que lemos a Bíblia e reparamos nos pormenores; quando Jesus nos fala e finalmente nos reconhecemos neste leproso, naquela prostituta ou no outro fariseu; quando acrescentamos dados históricos, através de livros, filmes, etc., e percebemos quem eram aquelas pessoas e aquela cultura, e percebemos que podíamos ser nós na nossa cultura; que tudo o Jesus disse, fez e é, continua a fazer todo o sentido. Em todo este processo, acredito que o guionista é o criativo Espírito Santo, que nos redime a atenção, os gostos, a inteligência.

sábado, 9 de outubro de 2010

Comer, Orar, Amar


Fui ver o Comer, Orar, Amar com alguma curiosidade. Será que o Orar (que surpreendentemente, não foi traduzido para Rezar) era sobre a oração que os cristãos conhecem e praticam? (eu pensava que havia boas probabilidades, já que o enredo é baseado numa história real) E o Amar, qual era o tipo? E... Comer?!
O filme é sobre uma ecritora, Liz Gilbert, que se vê entalada no seu casamento esgotado e sem esperança, e presa a uma apatia crescente. Com o divórcio em marcha, Liz estabelece um plano a três tempos, uma espécie de jornada espiritual, para recuperar a alegria de viver. Comer em Itália, 'espiritualizar' na Índia, e conclusão em Bali, Indonésia.
E afinal, ela orou mesmo? Uma vez, no pico da seu sofrimento com o casamento, em que desnorteada e quebrantada, em lágrimas, confessa a Deus que se sente perdida, não sabe o que fazer, e que anseia uma resposta. Eventualmente, ela parece receber uma, e é a partir daí que ela dá a guinada que a sua vida precisava. Depois disso, tudo é procura de auto-satisfação, auto-ajuda, espiritualiade oriental, bem-estar. Liz não se converte a nada. A sua experiência espiritual só lhe proporcionou as ferramentas para atingir mais eficientemente aquilo (a mundanidade) que sempre desejou – bem-estar e um relacionamento com um homem.
Penso que também devemos ser críticos com o detalhe importante de todas estas coisas acontecerem em férias, e não na rotina do dia-a-dia. Momentos de interrupção são essenciais para poder pensar no que é importante afastando o assessório, para descansar, para reparar nos pormenores, para dedicar a Deus um tempo mais generoso nossa devoção por Ele. No entanto, o que acontece nestas interrupções deve de alguma forma estender-se aos tempos mais rotineiros, ou terão sido apenas tempos de escape. E este filme pode passar a ideia de que um tempo de escape pode ser uma forma de solucionar problemas. E no caso de Liz, o que aconteceu no regresso a casa, o essencial da questão, fica em aberto para o espectador.
Este filme é o nosso tempo. É isto que todos pensam e/ou fazem. Em termos de media, é isto que Oprah Winfrey apoia. É importante estarmos minimamente a par, e sabermos o que diríamos a Liz Gilbert.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Rocha

Há em muitos cristãos um vazio na sua orientação sobre a ecologia e o cuidado da Criação, ou então, um espaço preenchido por teologia superficial e simplista ("para quê preservar a Natureza, se é para irmos todos para o Céu, enquanto tudo o resto fica para arder?"). Levanto a questão, ao apresentar o livro que relata os primeiros dias d'A Rocha, uma associação cristã de defesa do ambiente.
O livro fala de todo o processo em que o casal Peter (o autor do livro) e Miranda Harris sentem-se chamados por Deus para começar um trabalho de observação de pássaros na Ria do Alvor, ultrapassando diversas dificuldades e dúvidas, até aos dias de hoje, em que a Rocha está a trabalhar em vários países. Peter debate-se durante todo o livro (ou seja, na sua vida, desde que a ideia surgiu até pô-la em prática) com a plausibilidade de uma associação cristã dedicar-se a algo aparentemente tão pouco importante como observar, contar e anilhar pássaros. Nas suas reflexões, em que a Bíblia é o lugar onde as respostas foram procuradas, foi encontrando as indicações para acreditar naquele trabalho, sendo confirmado pelos frutos produzidos e pela forma como as dificuldades materiais foram sendo ultrapassadas. As barreiras culturais, dos ingleses que vêm preservar a natureza para o rectângulo mais turístico de Portugal, também ocupam uma parte significativa do livro.
A forma que A Rocha tomou foi a de uma família hospitaleira, em que o afecto pela Natureza reúne pessoas em acções de conservação ambiental, criando o espaço para o testemunho cristão e a partilha do Evangelho, sendo uma influência para os habitantes da Cruzinha, e uma forma efectiva de cuidar da Criação. Este livro uma inspiração para nos lembrar que o Evangelho também transforma a nossa relação com Criação.

domingo, 22 de agosto de 2010

Citação sobre modelos de missões

“Um importante antecedente do Congresso de Lausanne foi o Congresso Mundial de Berlim em 1966, patrocinado por Billy Graham, com o propósito de celebrar o décimo aniversário da Christianity Today. Em Berlim, John Stott abriu-nos uma dimensão chave da agenda bíblica, a “Missão à maneira de Cristo”. Nas suas exposições bíblicas sobre a Grande Comissão nos quatro Evangelhos, ele transferiu a nossa atenção da passagem clássica de Mateus 28:18-20 para o texto quase esquecido da Comissão em João 20:21, “Como o Pai me enviou, eu estou a enviar-vos”. Neste texto, não temos apenas a ordem para missões, mas também um modelo de missões em obediência aos propósitos carinhosos do Pai, demonstrado pelo exemplo de Jesus Cristo e guiado pelo poder do Espírito Santo. Na cruz, Jesus morreu pela nossa salvação e também deixou um padrão para a nossa vida missionária. Missão requer ortodoxia, a preocupação com a integridade do Evangelho, mas também requer ortoprática, a preocupação com a forma como a actividade missionária é desempenhada. Antes de procurar métodos e ferramentas para a comunicação de uma mensagem verbal, temos de perseguir um novo estilo de presença missionária, relevante para este momento da história da humanidade. Quando consideramos a Grande Comissão dentro do contexto do Evangelho completo, o modelo de Jesus assume características que nos obrigam a rever os nossos modelos actuais.”

Tradução livre de A Time for Mission, de Samuel Escobar, página 23.

domingo, 20 de junho de 2010

Os últimos fins-de-semana

Nos últimos fins de semana, as nossas reuniões foram desviadas para uma série de eventos que nos preencheu a agenda. O fim-de-semana de 5 e 6 de Junho foi altamente musical. No sábado dia 5, fomos à Sé de Leiria ver o concerto da ESMAE, a escola onde a Laura (uma das nossas jovens) estuda e participa no coro. No Domingo, dia 6, fomos ao Operário ver o recital da Laura, do João, do Zé e do Anacleto. Podem ver algumas fotografias no nosso Facebook.Nos últimos dois fins de semana, participámos no FutArtLeiria, o torneio de futsal do ArtLeiria. Foi bom ver-nos a participar nalguma coisa enquanto equipa. Portámo-nos bem, fizémos um dos melhores jogos do torneio, que acabou num 6-6, e ficámos em último. No final do torneio, houve uma cerimónia com recolha de alimentos para a Remar, concerto, coreografias, testemunhos e entrega de prémios. Pela nossa prestação, recebemos este.

sábado, 15 de maio de 2010

Reunião de estudo bíblico

No sábado, teremos mais uma reunião de estudo bíblico sobre Jeremias, desta vez o capítulo 10.

É às 21:00 na igreja, como de costume. Venham todos e mais alguns.

domingo, 9 de maio de 2010

Cinema e a Fé Cristã



Recentemente li este livro, cujo título está mal traduzido. O original chama-se Hollywood Worldviews, ou seja, as cosmovisões de Hollywood. E é disso mesmo que o livro trata. Aborda as diferentes formas de pensamento presentes nos filmes, que inevitavelmente nos são transmitidas. Há capítulos dedicados ao existencialismo, aos pós-modernismo e a outras cosmovisões, mas também a imagens e conceitos cristãos que são apresentados nos filmes de Hollywood. Antes, é apresentada a estrutura que se repete em todas as histórias: o caminho de redenção de um herói. De acordo com a cosmovisão do argumentista, assim será atingida a redenção.

Penso que este livro também é útil porque reflecte sobre a importância de não sermos “anorécticos culturais” nem “glutões culturais”. Não podemos fechar-nos à cultura que nos rodeia. Não podemos absorver a cultura que nos rodeia. Temos de interagir com a cultura com discernimento, sabendo filtrá-la, sabendo falar dela, e sabendo desfrutar dela. Esta ideia é defendida pelo autor e, pareceu-me, parece fazer muito sentido.

Na reunião de ontem, fizemos um pouco disso mesmo a ver o 3:10 to Yuma. Com base neste filme - a história de um cowboy que escolta um bandido até à prisão, enquanto é constantemente seduzido por subornos para abdicar da sua tarefa – falámos sobre tentação, medo, imagem, e outros assuntos. Foi edificante para nós, enquanto comparámos a ficção do filme com as nossas vidas e com passagens bíblicas. Em termos culturais, foi uma dieta equilibrada.

Se alguém quiser ler o livro, eu empresto.

sábado, 8 de maio de 2010

Reunião de sábado com filme

No sábado, dia 8 de Maio, vamos ver na nossa reunião um filme e discuti-lo. A reunião fica a cargo do Marcos. Desta vez, vamos começar às 20:00, para dar efectivamente tempo de falar um pouco sobre o filme. Apareçam.