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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Continuando com o formato sanduíche

“(…) quem não ama o seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”, I João, 4:20

Este versículo lembra-nos de uma coisa bem fácil de lembrar: Deus não é visível. Não O vemos com os nossos olhos da mesma forma que vemos objectos, animais ou pessoas. Por vezes, ouço algumas pessoas forçarem a ideia de que vêm Deus, de uma forma de que nem Deus espera ser visto.
Deve ser por isso que em João concede que é mais fácil amar pessoas, que podemos sentir com os sentidos, do que Deus, com Quem o contacto não é tão sensorial.
É certo que Deus revelou-se por vezes de forma bem mais materializada, como quando
guiava sob a forma de nuvem ou coluna de fogo o povo hebreu durante o êxodo do Egipto, ou quando Jesus apareceu a Paulo, a caminho de Damasco, através de uma luz intensa
. Mas essa não é a regra.
É um desafio à fé, confiar, falar de, e derradeiramente, acreditar em Deus e amá-lo. Isso é fé. E tudo fica difícil quando os nossos tempos proporcionam tantos estímulos sensoriais (cores, sons, sensações, etc). Quem não se rege pelos sentidos, será sempre visto como um candidato a um posto que vai desde o louco ao chato.

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