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sábado, 15 de maio de 2010

Reunião de estudo bíblico

No sábado, teremos mais uma reunião de estudo bíblico sobre Jeremias, desta vez o capítulo 10.

É às 21:00 na igreja, como de costume. Venham todos e mais alguns.

domingo, 9 de maio de 2010

Cinema e a Fé Cristã



Recentemente li este livro, cujo título está mal traduzido. O original chama-se Hollywood Worldviews, ou seja, as cosmovisões de Hollywood. E é disso mesmo que o livro trata. Aborda as diferentes formas de pensamento presentes nos filmes, que inevitavelmente nos são transmitidas. Há capítulos dedicados ao existencialismo, aos pós-modernismo e a outras cosmovisões, mas também a imagens e conceitos cristãos que são apresentados nos filmes de Hollywood. Antes, é apresentada a estrutura que se repete em todas as histórias: o caminho de redenção de um herói. De acordo com a cosmovisão do argumentista, assim será atingida a redenção.

Penso que este livro também é útil porque reflecte sobre a importância de não sermos “anorécticos culturais” nem “glutões culturais”. Não podemos fechar-nos à cultura que nos rodeia. Não podemos absorver a cultura que nos rodeia. Temos de interagir com a cultura com discernimento, sabendo filtrá-la, sabendo falar dela, e sabendo desfrutar dela. Esta ideia é defendida pelo autor e, pareceu-me, parece fazer muito sentido.

Na reunião de ontem, fizemos um pouco disso mesmo a ver o 3:10 to Yuma. Com base neste filme - a história de um cowboy que escolta um bandido até à prisão, enquanto é constantemente seduzido por subornos para abdicar da sua tarefa – falámos sobre tentação, medo, imagem, e outros assuntos. Foi edificante para nós, enquanto comparámos a ficção do filme com as nossas vidas e com passagens bíblicas. Em termos culturais, foi uma dieta equilibrada.

Se alguém quiser ler o livro, eu empresto.

sábado, 8 de maio de 2010

Reunião de sábado com filme

No sábado, dia 8 de Maio, vamos ver na nossa reunião um filme e discuti-lo. A reunião fica a cargo do Marcos. Desta vez, vamos começar às 20:00, para dar efectivamente tempo de falar um pouco sobre o filme. Apareçam.

sábado, 1 de maio de 2010

No diálogo dos cristãos com não-cristãos

No diálogo dos cristãos com não-cristãos, frequentemente o ruído surge porque o lado cristão parece esquecer que Deus nos exige uma ética que não pode ser suspensa em momento algum. Tenho para mim que o debate entre Thomas Huxley e Samuel Wilberforce em 1860, é um exemplo com o qual pouco se aprendeu. Este debate, que aconteceu no ano a seguir à edição de “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, opôs evolucionismo e criacionismo, duas perspectivas que eram consideradas naturalmente antagónicas. Samuel Wilberforce defende a posição supostamente bíblica, mas falta ao respeito do seu adversário de debate e foge ao cerne da questão com comentários jocosos, certamente mais atractivos para quem ouvia. Thomas Huxley defende a posição supostamente herética, mas é respeitoso para com o adversário, e quando este deturpa o debate, Huxley denuncia o disparate em curso, acusando as motivações superficiais de Wilberforce.
É fácil perceber qual dos dois estás mais próximo de uma ética cristã, e igualmente fácil perceber qual está mais afastado. Este péssimo testemunho cristão, da superficialidade, da agressividade, do imediato, vai contra tudo o que encontramos na Bíblia sobre o que Deus quer em nós. Infelizmente, esta atitude mantém até aos nossos dias, mesmo que a posição supostamente cristã sobre as origens seja agora minoritária.

Dois textos vêm à memória, I Pedro 3:15, que transcrevo para aqui numa tradução pessoal da The Message, e o confronto de Jeremias com Ananias, que estudaremos numa das nossas reuniões de estudo bíblico.

“Estejam prontos para tomar a palavra e falar a qualquer pessoa que pergunte a razão de viverem da forma que vivem, e sempre com a maior cortesia. Mantenham uma consciência transparente diante de Deus para que quando as pessoas vos atirarem lama, nenhuma vos fique agarrada. Eles acabarão por perceber que são eles quem precisa de um banho.”
Penso ainda se Jesus estivesse presente no tal debate, e em todos os outros que se seguiram, com qual dos lados se identificaria. Falo de Jesus, o que foi injustamente acusado e sozinho, troçado pela maioria.

Nada do que possamos dizer ou fazer vai modificar a inexorável Verdade que Deus é e que nos deixou expressa na Bíblia. Mas a continuar assim, bem podemos berrar que não seremos ouvidos.